Foto: Reprodução/Felipe Werneck – Ibama

O mês de setembro registrou a maior área desmatada na Amazônia desde 2015, quando foi iniciada a série histórica de monitoramento por satélite Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Divulgados nesta sexta-feira (7), os dados mostram que ao todo 1.455 km² foram desmatados na floresta durante o mês.  

O número é ligeiramente maior que o último recorde, registrado em setembro de 2019 (1.454 km²). A área é maior do que a cidade do Rio de Janeiro (1.200 km²) e um pouco menor que a cidade de São Paulo (1.521 km²). Comparado a setembro do ano passado, houve crescimento de 47,7% na área desmatada. 

No último mês de agosto, os números de desmatamento já haviam chamado atenção quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Foram derrubados 1.661 km² de floresta, aumento de 81% em relação aos dados de 2021, e o segundo maior observado em um mês de agosto no histórico recente da Amazônia. 

O bioma teve também o maior número de queimadas dos últimos 12 anos. Em setembro, foram registradas 41.282, o que representa um crescimento de 147% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Faltando ainda três meses para 2022 acabar, o número de queimadas no país já supera o total de 2021. Considerando outros biomas, foram 82.872 queimadas entre janeiro e setembro. Já durante todo o ano passado, foram registradas 75.090. 

Fonte: Metro1

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