Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr. – Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que as distribuidoras de energia em todo o país devem oferecer o sistema de transferências instantâneas do Banco Central, o PIX, como opção de pagamento. As empresas terão 120 dias para cumprir a decisão a partir da publicação da medida no Diário Oficial da União. De acordo com a Aneel, diversas distribuidoras permitem o pagamento das faturas por PIX, mas outras empresas não apenas deixavam de oferecer a modalidade como sequer tinham previsão para implementar o serviço.

“O PIX veio para modernizar o sistema de pagamento no Brasil. Hoje já é o mais usado. O sistema elétrico não poderia ficar fora disso. Algumas distribuidoras já anteciparam, fizeram isso facultativamente. Então, cabe à Aneel vir regular e exigir que todas oportunizem ao consumidor essa ferramenta”, disse o diretor Ricardo Tili, relator do processo na Aneel.

Outras opções

A Aneel esclarece que as demais formas de pagamento, como faturas com código de barras, convênios com bancos e débito automático em conta continuam válidas. O PIX apenas se somará como mais uma escolha para o consumidor.

O PIX poderá ser oferecido como código QR (fotografado pelo celular do consumidor) junto com o código de barras na parte inferior da conta de luz. Nesse caso, o procedimento pode ser feito sem o consumidor pedir. No entanto, caso a empresa queira substituir a forma usual de pagamento pelo PIX, transformando-o na escolha padrão, será necessário o consentimento do consumidor.

Segundo a Aneel, a adoção da ferramenta como meio de pagamento trará vantagens tanto para o consumidor como para as empresas. Do lado do consumidor, além de contar com mais opções, evitará problemas decorrentes da demora, que às vezes chega a dois dias úteis, para a baixa no pagamento. Isso porque as transações via PIX são liquidadas em tempo real.

Para as empresas, o uso da ferramenta barateará os custos porque o código QR é mais barato que a impressão de código de barras.

Fonte: Agência Brasil/Muita Informação

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