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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a situação foi iniciada por moradores do bairro Areal, em Amélia Rodrigues que pedem a construção de um retorno na rodovia, para facilitar o acesso à localidade. No entanto, segundo testemunhas, caminhoneiros contrários ao aumento dos preços dos combustíveis na Bahia também aderiram ao grupo.
Segundo a concessionária, os projetos para construção de dispositivos de retornos, incluindo o do Km 545 da BR 324, em Amélia Rodrigues, estão à espera análise da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As tratativas tiveram início em 2014 e a última versão do projeto foi enviada pela em agosto de 2020, mas até o momento não foi respondida.
Conforme a concessionária, os pleitos integram o processo de revisão quinquenal previsto no contrato, que a cada cinco anos determina que as condições contratadas sejam reavaliadas, considerando as necessidades do sistema rodoviário e adequação à realidade econômica do país. No caso da Via Bahia, essas revisões deveriam ter acontecido em 2014 e 2019, porém ainda não foram realizadas pela ANTT.
Esse é o quarto protesto em rodovias na Bahia deste a última terça-feira (9), relacionados com o aumento no preço do combustível. No sábado (12), caminhoneiros e moradores de Jaguaquara, no sudoeste baiano, interditaram os dois sentidos da BR-116. A situação durou quase sete horas e provocou um congestionamento de 20 km nos dois sentidos da rodovia.
Fonte: G1 Bahia