Mark Zuckerberg, CEO da Meta — Foto: AP Photo/David Zalubowski

A Meta informou à Advocacia-Geral da União (AGU), que as mudanças em sua política de checagem começarão apenas nos Estados Unidos. A empresa afirmou estar comprometida com a transparência, respeito aos direitos humanos e liberdade de expressão. Essas garantias foram apresentadas em resposta à notificação do governo brasileiro, que questionou a Meta sobre como garantiria o cumprimento legal da obrigação de combater crimes como racismo e homofobia em suas plataformas.

A Meta destacou que continuará removendo conteúdos que incitem violência ou tenham ameaças plausíveis à segurança pública ou pessoal. Além disso, a empresa seguirá removendo publicações com desinformação que gerem risco de lesão corporal ou possam interferir diretamente no funcionamento de processos políticos.

O governo brasileiro expressou preocupação com a falta de veracidade e discurso de ódio nas redes. Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se com ministros para discutir a regulamentação das redes sociais, que está na agenda do governo para 2025. Um grupo de trabalho será criado para dialogar com parlamentares e entidades da sociedade a fim de aperfeiçoar as leis brasileiras na área.

Por Cátia Lopes / Fonte Márcio Falcão, g1 e TV Globo — Brasília