Foto: Divulgação

Há cinco anos, a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Mathias Gomes eram assassinados a tiros na Região Central do Rio de Janeiro. O caso chega a este 14 de março sem o julgamento dos autores do crime, nem mesmo em primeira instância. Não há também conclusões sobre quem seria o seu mandante. Após passar por cinco trocas de delegados, neste ano, novos promotores foram designados para a solução do crime. 

Apenas às vésperas da meia década do caso, em fevereiro, Ronnie Lessa, acusado de ser responsável pelos disparos que mataram Marielle, foi expulso da Polícia Militar fluminense devido a sua condenação por comércio ilegal de armas. A prisão de Lessa, em 2019, junto à do também ex-PM Élcio de Queiroz, que estaria dirigindo o carro que perseguia as vítimas, marca a primeira fase do inquérito – única concluída pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

Ambos permanecem presos em penitenciárias federais de segurança máxima. O julgamento do caso pelo Tribunal do Júri ainda não tem data para acontecer devido a sucessivos recursos apresentados pela defesa para impedir que o crime vá ao júri, o que tem retardado a sessão. 

Na última terça-feira (7), promotores conversaram com as famílias das duas vítimas durante uma reunião a portas fechadas na sede do MP. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas fora do estado do Rio de Janeiro.

Mesmo com a demora na solução do caso, as provas colhidas revelaram evidências e desdobramentos relacionados a outros crimes. É o caso do escândalo das “rachadinhas” do senador Flávio Bolsonaro (PL). Durante a operação, foram encontradas mensagens da ex-mulher do ex-PM Adriano da Nóbrega, suspeito de envolvimento na morte de Marielle, conversando com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, sobre um “funcionário fantasma”.

Fonte: Metro1

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